Capital do estado de Portland, Port Antonio é uma pequena cidade na ponta leste da Jamaica. A região parece bem mais “virgem” do que todos os outros que vimos por lá. Muito verde e pouca estrutura de turismo.
Pegando a estrada rumo à Port Antonio
Fazendo o check out em Montego Bay, o recepcionista do hotel nos ofereceu para chamar um taxi. Quando contamos que estávamos de carro, indo para Port Antonio, eles se espantaram por pretendermos ir tão longe, e sozinhos. “Vocês estão indo pra lá, sério? E de carro?” Eles repetiam e riam e contavam uns para os outros da nossa jornada.
Ficamos com um pouquinho mais de medo de toda a aventura que tínhamos nos proposto a fazer, mas né, VAMO QUE VAMO. E que bom que fomos!
Depois de passarmos dois dias de pernas para o ar no all inclusive (uma experiência até então inédita pra gente), pegamos a estrada jamaicana.
Pela primeira vez em nossas andanças por aí: a temida mão inglesa. Passado o nervosismo inicial e a ressignificação das direções, Vinícius se deu muito bem. E estamos falando de estradas que nem sempre seguem uma linha reta. As avenidas da Jamaica vão ficando cada vez mais tortuosas a medida que se afastam das zonas mais turísticas de Montego Bay e Ocho Rios.
Além disso, não são raras as vezes que tivemos que diminuir a velocidade para deixar as cabras atravessarem a rua.
(Ok, essa foto não é um bom exemplo, essa era uma ruazinha pequena, a caminho da praia, mas ESSE É O CLIMA, mesmo em grandes avenidas)
Outro fato curioso sobre a estrada jamaicana: os motoristas buzinam frequentemente para os carros que passam na direção contrária, é quase como um aceno. No início, achamos que estávamos fazendo algo de errado, mas depois notamos que era algo mais cultural deles mesmo.
Não vou mentir, a chegada em Port Antônio foi um pouco tensa. As estradas da região são cheias de curvas, e em algumas partes são bem esburacadas. Além disso, anoiteceu quando ainda estávamos a caminho, a viagem durou mais do que o esperado (ok, demos uma super paradinha na cachoeira mais famosa do país… mas isso é assunto para outro post), mas chegamos, sãos e salvos!
Hospedagem
Ficamos hospedados em um pequeno hotel, praticamente na frente da Frenchman’s Cove Beach. Alugamos pelo Airbnb, e ele super satisfez nossas necessidades (se você quiser dar uma olhada, ela se chama San San Tropez Hotel). Quarto com ar condicionado, geladeira e banheiro privativo, além de um simpático café da manhã e um preço ótimo. Vale!
As praias
Frenchman’s Cove Beach
No dia seguinte, acordamos cedo para conhecer a espetacular Frenchman’s Cove Beach. Quando pesquisei sobre as praias da Jamaica, essa aparecia como sendo uma das mais bonitas do país, e a mais conhecida da região. Mesmo assim, estava praticamente deserta. Lá, somente nós e outros dois casais.
Era um verdadeiro paraíso secreto.
Na praia, um pequeno rio verdinho se encontra com o mar azul turquesa.
E tudo é cercado por uma mata virgem exuberante.
Infelizmente, essa praia não é pública. Pagamos uma taxa de U$ 10 para entrar, que poderiam ser pagos também com J$ 1000.
Winnifred Beach
Em nosso segundo e último dia na cidade, decidimos pegar a estrada cedo para não termos novamente a experiência de chegar em um local desconhecido à noite. Então, tínhamos duas opções para passar a nossas últimas horas em Port Antonio: conhecer a Blue Lagoon (outra famosa atração da região) ou fazer uma manhã de praia em Winnifred Beach, destino menos conhecido (e subestimado).
Felizmente, tomamos a decisão mais acertada: Winnifred, a minha praia favorita da vida!!!
Winnifred é uma praia pública, bastante frequentada pelos locais. Ela tem algumas barraquinhas de artesanato e de comida, e é cercada de muito verde (como tudo em Port Antonio).
Quando chegamos lá, nos pediram uma contribuição espontânea para auxiliar no cuidado da praia, que estava impecável.
Algumas pedras fazem o mar ter vários tons.
Olhem a cor dessa água! (sem reparar na careta do Vini! kkk)
Almoço com vista: barraca da Cintia
Na hora do almoço, fomos à barraca da Cintia, famosa no local.
Comemos deliciosas lagostas por J$ 2000, cada.
Minha definição de luxo é almoçar com essa vista…
Se algum dia você me perguntar como seria a minha imagem de céu, minha memória vai se remeter a essa manhã que passamos em Winnifred.
Sem tempo de descanso, e tristes por ter que deixar toda essa beleza, pegamos a estrada novamente, agora rumo à Negril.
Voltamos da Jamaica com duas certezas: queremos voltar, e ficaremos mais tempo em Port Antonio. Confie em mim: o trajeto de 6h de carro pelas tortuosas ruas jamaicanas vale a pena! 🙂
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Uau! 6 horas de carro!!!!
Vini, corajoso, por ser um local desconhecido e experiência nova ainda ao dirigir. Mas pelas imagens tenho certeza que valeu a pena!
Maravilhoso o local.
A Jamaica é toda linda, não vejo a hora de voltar! ❤️